A Igreja celebra hoje a memória litúrgica de Santa Cecília, considerada padroeira da música

A Igreja celebra nesta quarta-feira, 22 de novembro, a memória litúrgica de Santa Cecília, considerada padroeira da música e da música sacra..

A devoção à sua santidade avançou pelos séculos e hoje Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do Ocidente e do Oriente.  “Hoje é um dia de celebração para todos os que se dedicam à música, mas música de verdade! É também um momento para refletirmos como anda a música em nossas liturgias”, disse o irmão jesuíta Fernando Vieira (assessor de música da CNBB)

História – Nascida em Roma, no século II, Cecília era de uma família nobre. De acordo com as atas de seu martírio, desde criança era cristã e muito temente a Deus. Por amor, decidiu consagrar sua pureza ao Senhor, fazendo o voto de virgindade. Na adolescência, Cecília chamou a atenção do jovem Valeriano, com quem foi obrigada a casar. Mesmo assim, em seu coração, pedia à Virgem Maria para lhe ajudar a guardar seu compromisso de castidade.

Após o casamento, contou ao marido que era cristã e que sua virgindade era protegida por um anjo, seu fiel protetor e companheiro nos cantos constantes em louvor a Deus. A presença do anjo pôde ser constatada por Valeriano, que um dia chegou em casa e viu sua esposa rezando e, ao seu lado, o anjo da guarda. Diante da visão, ele também se abriu a Cristo, e foi batizado pelo papa Urbano, junto com seu irmão, escondidos nas catacumbas por causa das perseguições aos cristãos.

Depois de denúncias, as autoridades romanas descobriram a conversão de Valeriano e de seu irmão, e os decapitaram. Também Cecília foi presa, e condenada à morte por não renegar a fé em Cristo. Primeiro, tentaram matá-la em uma câmara de vapores e milagrosamente nada aconteceu. Depois, o carrasco deu três golpes em seu pescoço ferindo-a mortalmente, mas sem conseguir decapitá-la. Após três dias, onde animou a fé dos cristãos da época, ela faleceu. Seu corpo foi enterrado nas catacumbas e, por volta de 820, foi verificado que permanecia intacto. Depois, em 1559, o cardeal Sfondrati ordenou nova abertura do túmulo, e o corpo permanecia o mesmo, incorruptível. Em 1594, o papa Gregório XIII a nomeou como patrona dos músicos.

Parabéns a todos os músicos que atuam na Litúrgia da nossa Paroquia. 


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